Holanda, o paraíso... da chatice!


Após legalizar o uso de drogas leves e pôr em discussão no Congresso a regulamentação do plantio de maconha, a Holanda há pouco tempo legitimou a prática de sexo em parques públicos. Tá certo que com restrições de horário. Os casais só poderão se entregar aos prazeres lascivos ao ar livre após as 22 horas. Ok... Muita gente que já estava certa de que a Holanda era o paraíso, se convenceu ainda mais.

Eu sempre pensei, talvez por um gosto pessoal meu, já que não vejo muitas vantagens em fumar maconha, que a graça de absorver a fétida fumaça de um baseado estava muito mais na ilicitude da coisa que propriamente nos prazeres proporcionados pela cannabis. E fazer sexo em público, então? Não consigo imaginar que alguém em sã consciência troque o conforto e privacidade de quatro paredes, e as possibilidades oferecidas por uma bela cama king size, pela umidade de uma grama pisada sabe-se lá por quantas pessoas ou, quem sabe, pela aspereza de um tronco de árvore, senão pela sensação, essa sim muito excitante, proveniente do risco de estar sendo observado por alguém, ou de ser interrompido a qualquer momento mediante um guarda importuno. Claro que existem aqueles ecologistas radicais que passam a vida fantasiando trepar agarrados a alguma cerejeira centenária, pouco dando importância a boa emoção do perigo da voluptuosidade explícita. Enfim, acho que a Holanda está fazendo jus a sua condição de estar abaixo do nível do mar, afundando-se cada vez mais rumo a tornar-se um dos países mais chatos do mundo!

Essas avacalhadas medidas “moderninhas” que a Holanda adota, quase que na velocidade de uma por ano, a meu ver, soam mais como uma manobra de marketing visando atrair turismo adolescente do que um sincero desejo de tornar-se um exemplo de vanguarda a ser seguido pelos demais países. Claro que se teria muito a discutir a respeito dos polpudos lucros advindos deste tipo de turismo, ou sobre as “vantagens” (sic) de se legalizar o consumo de drogas ilícitas, mas não quis entrar nesse mérito, pelo menos por enquanto.